Cemiterio dos imigrantes:
À deriva, flutuando pelo centro de Joinville, os caixões descem pela Hafenstrasse (Rua 9 de Março) em um dia de muita chuva e de maré alta, no ano de 1851. A cheia desfez túmulos, arrancou as lajes e fez esquifes boiarem em pleno dia pelas ruas centrais do pequeno povoado que ainda era Joinville no meado do século 19. O primeiro cemitério foi construído em uma planície, local impróprio para uma cidade na qual sempre choveu e onde a maré alta era e ainda é constante.
O cemitério localizava-se onde hoje fica a loja de calçados Apollo e a Drogaria Catarinense, esquina das ruas 9 de Março e Dr. João Colin. Os imigrantes, primeiros moradores do vilarejo, aflitos por ver os restos mortais ir corredeira abaixo resolvem assim, em uma pequena colina na Mittelweg (Rua 15 de Novembro), fazer o Cemitério do Imigrante. Lá estão enterrados os primeiros imigrantes, aqueles que colonizaram a Schroedersort, que mais tarde passou a se chamar Colônia Dona Francisca e hoje Joinville.
Em 27 de dezembro de 1851 foi realizado o primeiro sepultamento: o tenente da Marinha da Alemanha Carl Andreas von Burow, de 27 anos, passageiro da Barca Colon, que trouxe os primeiros imigrante europeus. O jazigo do tenente da Marinha é individual, nele tem uma cruz decorada com conchas e uma âncora em alto relevo bem no alto. Seu túmulo está com o número 365. Fica ao lado esquerdo do monumento em comemoração ao Centenário da cidade.
Museu de artes: Com mais de 700 obras de arte, localizado na antiga residência do primeiro prefeito de Joinville, Ottokar Doerffel, anexo à Cidadela Cultural Antarctica, espaço pronto para exposições e manifestações culturais, o Museu de Arte de Joinville é um dos principais locais do município que guardam as heranças dos artistas joinvilenses e catarinenses de maneira tradicional sem deixar de ser atrativo.
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